CÂNCER DE COLO DO ÚTERO E DE MAMAS
CÂNCER DE COLO DO ÚTERO E DE MAMAS

 

A prevenção do câncer de colo do útero ou cérvice, com a coleta da citologia oncótica (exame Papanicolaou), e o exame clínico das mamas com orientação para o auto exame, ocupam um lugar importante na consulta.

   

         
   
   

Fique     de olho...

   

O câncer do colo do útero geralmente     apresenta sintomas quando já está em fase avançada; a mulher não deve     esperar os sintomas para se prevenir ou tratar, como acontece em muitos     casos.

   
   

O colo é a parte do útero que se encontra no fundo do canal vaginal e pela sua localização torna-se mais exposto ao risco de desenvolver doenças. Para a detecção precoce de fatores predisponentes do câncer de colo do útero é feito o exame de papanicolau que consiste em retirar uma pequena quantidade de material do colo do útero para análise em laboratório especializado.

 

O câncer cérvico-uterino, juntamente com o de mama, representaram no período de 1978 a 1986 as maiores taxas de mortalidade entre as mulheres. A distribuição de óbitos por essas duas doenças apresenta diferenças regionais, relacionando-as ao grau de desenvolvimento econômico-social. O câncer cérvico-uterino aparece com maior freqüência em mulheres que moram nas regiões Norte e Centro-Oeste do país.

O câncer de mama ocupa o primeiro lugar em incidência nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste de acordo com o Instituto Nacional do Câncer.

As ações de controle do câncer cérvico-uterino compõem-se de: consulta clínico- ginecológica, coleta de material para esfregaço cérvico-vaginal (coleta de preventivo), tratamento dos processos inflamatórios e neoplasias, encaminhamento para clínica especializada para dar continuidade aos tratamentos.

A prevenção do câncer de colo do útero ou cérvice, com a coleta da citologia oncótica (exame Papanicolaou), e o exame clínico das mamas com orientação para o auto exame, ocupam um lugar importante na consulta.

   

         
   
   

Fique     de olho...

   

O câncer do colo do útero geralmente     apresenta sintomas quando já está em fase avançada; a mulher não deve     esperar os sintomas para se prevenir ou tratar, como acontece em muitos     casos.

   
   

O colo é a parte do útero que se encontra no fundo do canal vaginal e pela sua localização torna-se mais exposto ao risco de desenvolver doenças. Para a detecção precoce de fatores predisponentes do câncer de colo do útero é feito o exame de papanicolau que consiste em retirar uma pequena quantidade de material do colo do útero para análise em laboratório especializado.

 

O câncer cérvico-uterino, juntamente com o de mama, representaram no período de 1978 a 1986 as maiores taxas de mortalidade entre as mulheres. A distribuição de óbitos por essas duas doenças apresenta diferenças regionais, relacionando-as ao grau de desenvolvimento econômico-social. O câncer cérvico-uterino aparece com maior freqüência em mulheres que moram nas regiões Norte e Centro-Oeste do país.

O câncer de mama ocupa o primeiro lugar em incidência nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste de acordo com o Instituto Nacional do Câncer.

As ações de controle do câncer cérvico-uterino compõem-se de: consulta clínico- ginecológica, coleta de material para esfregaço cérvico-vaginal (coleta de preventivo), tratamento dos processos inflamatórios e neoplasias, encaminhamento para clínica especializada para dar continuidade aos tratamentos.

A etiologia do câncer cérvico-uterino ainda é desconhecida. Sabe-se que, como todo  câncer, é uma doença que atinge as células do colo uterino, desordenando seu crescimento até formar um tumor. Porém existem fatores de risco que estão relacionados, tais como:

  • Início da atividade sexual em idade precoce;
  • Vários parceiros;
  • História de doenças sexualmente transmissíveis, principalmente decorrentes de infecções por Papilomavírus Humano (HPV) e herpes vírus;
  • Baixo nível socioeconômico;
  • Tabagismo;

 

De acordo com o Ministério da Saúde, as variáveis acima descritas caracterizam o comportamento de risco de câncer-cérvico uterino e devem ser consideradas na determinação da população-alvo do programa. As peculiaridades regionais e a incidência por grupo etário podem determinar um perfil diferenciado.

O processo de instalação do câncer de colo demora muitos anos (10 a 20 anos) e as alterações celulares são facilmente detectadas através do exame citológico. Por isso, as possibilidades de cura são de 100% se a mulher fizer o exame periódico e seguir o tratamento adequado.

Para o exame é necessário o preparo do ambiente para que a cliente não se sinta constrangida e favoreça a colheita adequada. O ambiente deverá propiciar privacidade e especialmente segurança.

Os materias para a realização do exame são: espéculos vaginais (descartáveis ou não) de tamanhos adequados com relação à idade e à paridade (número de filhos) da cliente; campo estéril, espátula de madeira (tipo ayre ou similar), escovinha, swab de cabo longo (para colheita em mulheres virgens), lâmina, frasco, fixador, foco de luz e biombo.

Para garantir a boa qualidade do exame, o técnico em enfermagem deve orientar a mulher quanto a alguns cuidados importantes antes da realização do mesmo, como:

 

  • não realizar o exame no período menstrual ou de sangramento
  • não ter relações sexuais por 24 horas e não utilizar duchas, lavagens e medicamentos via vaginal por 48 ou 72 horas que antecedem o exame.

 

Ao proceder o preparo da cliente na unidade de saúde, devemos orientá-la a urinar, pois o esvaziamento vesical permite um maior relaxamento. Devemos oferecer uma camisola com a abertura voltada para a frente e um local para que a cliente retire toda a roupa com total privacidade.

Ao colocar a cliente na mesa em posição ginecológica, as nádegas devem estar na borda da mesa e os pés no local próprio para apoio. Atentar para que apenas a área que será examinada deva permanecer exposta. Durante o exame, visando proporcionar relaxamento à cliente, é importante orientá-la sobre o procedimento, mostrando que todo o material a ser utilizado é descartável e/ou esterilizado e estimulá-la a inspirar e expirar profundamente.

Faz parte do exame ginecológico a inspeção da vulva, do canal vaginal e do colo uterino. Durante o exame, deve-se atentar para sinais de inflamação (dor, calor e rubor), sangramento ou alterações locais da pele e mucosa, como a presença de lesões e parasitas. No canal vaginal e no colo uterino, deve-se observar a coloração da mucosa, a presença de secreções, lesões e corpo estranho, encaminhando ao enfermeiro ou médico, nos casos de anormalidade.

As ações de controle do câncer de mama são: auto-exame das mamas, exame clínico das mamas e exames complementares. Estas ações têm como principal objetivo a detecção precoce de alterações que podem sugerir ou constituir uma neoplasia.

Aqui vamos priorizar o exame clínico das mamas e o auto-exame,citando os exames complementares.

O câncer de mama geralmente apresenta-se como um nódulo. Leva aproximadamente de seis a oito anos para atingir um centímetro de diâmetro. Esta lenta evolução possibilita a descoberta ainda cedo destas lesões, se as mamas são periodicamente examinadas. As primeiras metástases comumente aparecem nos gânglios linfáticos das axilas.

 

O que se sabe hoje sobre o câncer de mama ainda não é o suficiente para a utilização de medidas que evitem o aparecimento da doença (prevenção primária). Os esforços para o controle são direcionados para a detecção precoce (descoberta de pequenos tumores).

Aproximadamente, 80% dos tumores são descobertos pela própria mulher, tocando sua mama incidentalmente. Portanto, é muito importante que o exame das mamas seja feito pela mulher e pelo profissional de saúde na consulta.

   

         
   
   

Fique de olho...

   

 

   

A probabilidade de cura é     maior quando o tumor é descoberto em sua fase inicial, quando este ainda é     pequeno e responde melhor ao tratamento.

   
   

O auto-exame das mamas é um procedimento que permite à mulher participar do controle de sua saúde. Recomenda-se que ele deve ser realizado mensalmente, uma semana após a menstruação, período em que as mamas não apresentam edema. As mulheres que não tem mais menstruação devem fazer o exame no mesmo dia de cada mês, para evitar o esquecimento.

 

O auxiliar de enfermagem deve orientar as clientes sobre o auto-exame durante a pré consulta, em reuniões educativas e nas oportunidades que surgirem. Nestas orientações, é necessário lembrar que as mamas nem sempre possuem o mesmo tamanho, que mesmo fazendo o auto-exame não se deve deixar de fazer a consulta ginecológica periódica e que a presença de nódulo não significa que seja câncer.

Para o exame é necessário o preparo do ambiente para que a cliente não se sinta constrangida e favoreça a colheita adequada. O ambiente deverá propiciar privacidade e especialmente segurança.

Os materias para a realização do exame são: espéculos vaginais (descartáveis ou não) de tamanhos adequados com relação à idade e à paridade (número de filhos) da cliente; campo estéril, espátula de madeira (tipo ayre ou similar), escovinha, swab de cabo longo (para colheita em mulheres virgens), lâmina, frasco, fixador, foco de luz e biombo.

Para garantir a boa qualidade do exame, o técnico em enfermagem deve orientar a mulher quanto a alguns cuidados importantes antes da realização do mesmo, como:

 

  • não realizar o exame no período menstrual ou de sangramento
  • não ter relações sexuais por 24 horas e não utilizar duchas, lavagens e medicamentos via vaginal por 48 ou 72 horas que antecedem o exame.

 

Ao proceder o preparo da cliente na unidade de saúde, devemos orientá-la a urinar, pois o esvaziamento vesical permite um maior relaxamento. Devemos oferecer uma camisola com a abertura voltada para a frente e um local para que a cliente retire toda a roupa com total privacidade.

Ao colocar a cliente na mesa em posição ginecológica, as nádegas devem estar na borda da mesa e os pés no local próprio para apoio. Atentar para que apenas a área que será examinada deva permanecer exposta. Durante o exame, visando proporcionar relaxamento à cliente, é importante orientá-la sobre o procedimento, mostrando que todo o material a ser utilizado é descartável e/ou esterilizado e estimulá-la a inspirar e expirar profundamente.

Faz parte do exame ginecológico a inspeção da vulva, do canal vaginal e do colo uterino. Durante o exame, deve-se atentar para sinais de inflamação (dor, calor e rubor), sangramento ou alterações locais da pele e mucosa, como a presença de lesões e parasitas. No canal vaginal e no colo uterino, deve-se observar a coloração da mucosa, a presença de secreções, lesões e corpo estranho, encaminhando ao enfermeiro ou médico, nos casos de anormalidade.

As ações de controle do câncer de mama são: auto-exame das mamas, exame clínico das mamas e exames complementares. Estas ações têm como principal objetivo a detecção precoce de alterações que podem sugerir ou constituir uma neoplasia.

Aqui vamos priorizar o exame clínico das mamas e o auto-exame,citando os exames complementares.

O câncer de mama geralmente apresenta-se como um nódulo. Leva aproximadamente de seis a oito anos para atingir um centímetro de diâmetro. Esta lenta evolução possibilita a descoberta ainda cedo destas lesões, se as mamas são periodicamente examinadas. As primeiras metástases comumente aparecem nos gânglios linfáticos das axilas.

O que se sabe hoje sobre o câncer de mama ainda não é o suficiente para a utilização de medidas que evitem o aparecimento da doença (prevenção primária). Os esforços para o controle são direcionados para a detecção precoce (descoberta de pequenos tumores).

Aproximadamente, 80% dos tumores são descobertos pela própria mulher, tocando sua mama incidentalmente. Portanto, é muito importante que o exame das mamas seja feito pela mulher e pelo profissional de saúde na consulta.

   

         
   
   

Fique de olho...

   

 

   

A probabilidade de cura é     maior quando o tumor é descoberto em sua fase inicial, quando este ainda é     pequeno e responde melhor ao tratamento.

   
   

O auto-exame das mamas é um procedimento que permite à mulher participar do controle de sua saúde. Recomenda-se que ele deve ser realizado mensalmente, uma semana após a menstruação, período em que as mamas não apresentam edema. As mulheres que não tem mais menstruação devem fazer o exame no mesmo dia de cada mês, para evitar o esquecimento.

 

O auxiliar de enfermagem deve orientar as clientes sobre o auto-exame durante a pré consulta, em reuniões educativas e nas oportunidades que surgirem. Nestas orientações, é necessário lembrar que as mamas nem sempre possuem o mesmo tamanho, que mesmo fazendo o auto-exame não se deve deixar de fazer a consulta ginecológica periódica e que a presença de nódulo não significa que seja câncer.

 

a) Inspeção em frente ao espelho

  • A mulher deve estar de pé, sem roupa da cintura para cima, braços estendidos ao longo do corpo. Ao se olhar, deve prestar atenção e comparar uma mama com a outra, observando tamanho, posição, cor da pele, vasos ressaltados, repuxamento da pele, ou qualquer alteração que não havia percebido antes.
  • Depois, levantar os braços acima da cabeça e fazer as mesmas comparações, observando se existe presença de massa tumoral.
  • Finalmente colocar as mãos nos quadris, pressionado-os para baixo, para que o contorno das mamas fique saliente.

 

b) Palpação

  • Deitar com o ombro elevado (usar embaixo do ombro uma toalha dobrada).
  • Examinar a mama esquerda com a mão direita até a axila.
  • Examinar a mama direita com a mão esquerda até a axila.

 

b) Expressão

  • Proceder a expressão da aréola mamária observando a presença de secreção purulenta, serosa ou sanguinolenta. Pode estar associado a processo inflamatório, lesão benigna ou lesão maligna. Vale lembrar que as mulheres que tomam contraceptivos orais por tempo prolongado podem apresentar saída de líquido claro, como também as mulheres que insistentemente estimulam a saída de secreção fazendo expressão

A realização do exame mamário pela mulher (auto-exame) não substitui o exame clínico realizado pelo profissional. São dois procedimentos importantes que, somados, garantem à mulher maior possibilidade de identificação precoce e rapidez para alcançar a cura.

O técnico em enfermagem desenvolve suas atividades junto à mulher, devendo lembrar sempre que o câncer é uma doença que afeta a auto-imagem, a feminilidade, a amamentação, o relacionamento sexual. Portanto, deve estar atento para amenizar as dificuldades da cliente e compreender seus sentimentos de culpa, vergonha, depressão, dificuldade no relacionamento familiar, medo. O acolhimento da cliente e seus familiares por toda a equipe é um fator fundamental para o sucesso do tratamento.